quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente de ordem de algumas centenas de quilómetros apenas. É também chamado de planetóide. O termo "asteróide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados mais de três mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteróides a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilómetro.
Ceres era considerado o maior asteróide, possuindo diâmetro de cerca de 950KM e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão. Em 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflecte como um espelho a luz do Sol em diversas direcções. Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície cercania é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial. A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteróide por mais de 150 anos.
A cintura de asteróides, ou ainda Cintura interna de asteróides é uma zona do espaço entre Marte e Júpiter onde se localiza um grande número de asteróides. Na sua origem crê-se que, durante o primeiro milhão de anos da história do sistema solar, os planetas formaram-se por agregação de protoplanetas. Neste sentido, a cintura de asteróides pode ser considerada uma relíquia do sistema solar primitivo, embora muitas observações apontem para uma evolução das condições físicas, pelo que os asteróides não podem ser considerados como objectos estáticos, que descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vénus e, provavelmente, Mercúrio.



Principais corpos da Cintura de Asteróides


Ceres, Vesta, Palas, Hígia, Davida, Interamnia, Europa, Heitor, Eunomia, Juno, Sílvia, eufrósina, Psique, Cíbele, Camila, Hermione, Métis, Bamberga, Témis, Antíope, Undina, Cleópatra, Ida, Matilde, Glauke, Eros, Veritas, Gaspra, Ícaro, Cruithne, Toutatis, Castalia e Eureka.
Ricardo Mendes
Wilder Aguiar

Sem comentários:

Enviar um comentário