quarta-feira, 24 de junho de 2009

Formação das estrelas

De um modo geral, a maioria das estrelas formam-se a partir de grandes nuvens moleculares. Quando existe uma nuvem há uma certa densidade de moléculas massivas, essas tendem a entrar em colapso e a densidade central tende então a aumentar rapidamente como numa bola de neve, enquanto a densidade nas partes externas permanece praticamente constante. No momento em que a densidade central se tornar muito forte a temperatura vai começar a subir e consequentemente aumentar a pressão, terminando com o colapso e alcançando um equilíbrio hidrostático, está formado então o núcleo estelar.
Há momento em que a temperatura alcançará 2000 K e o hidrogénio vai se dissociar da sua forma molecular, usando para isso a energia de contracção da proto-estrela acabando com o equilíbrio hidrostático e fazendo-a entrar em colapso novamente. O núcleo só se vai equilibrar novamente quando todo o hidrogénio dele estiver na forma atómica.
A temperatura continuará a subir a medida em que mais matéria vai se unindo ao núcleo estelar, se não houver mais matéria nas proximidades a proto-estrela pode nunca se tornar uma estrela. Normalmente em meados dos 4.500 K na superfície da proto-estrela a fotosfera já atingiu a superfície do núcleo em equilíbrio hidrostático. Inicia-se então a fusão nuclear.
Estrelas:
São astros com luz própria nos quais ocorrem transformações nucleares e a matéria se encontra no estado de plasma.

Classificação das estrelas:
- Tamanho
- Temperatura
- Luminosidade

Tamanho:
Pequenas
Com massa inferior 80% da massa do Sol.

Médias
Grandes
Com massa superior a 8 vezes da massa do sol.

Temperatura:
A cor da estrela está relacionada com a temperatura á superfície.

Azuis:
Temperaturas superiores a 30000K

Amarelas:
Cerca de 6000k ex.: Sol.

Vermelhas:
Temperaturas superiores a 3900K

Luminosidade:
Indica se a estrela emite muita ou pouca luz
Depende do seu tamanho e da sua actividade .
FILIPE SARAIVA & NELSON DUARTE

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